O preto é democrático: veste muito bem em loiras e morenas.
Emilio Pucci apresentou lindos vestidos pretos na sua coleção Primavera 2011
O nome do post é também uma homenagem à talentosa cantora Amy Winehouse que lamentavelmente (mas previsivelmente) morreu muito cedo, há menos de uma semana, e deixou uma legião de fãs - e claro, em especial ao seu belíssimo álbum Back to Black.
Um modelo curto ou simplesmente um detalhe - como nas mangas do vestido de Diane Kruger - são soluções para quem quer usar a estampa em menor proporção.
Considerando que o dia não esteja muito frio, dá para usá-lo com um cardigan - tendência deste inverno e de muitos outros - e até com botinhas, como no look montado pela atriz Isabel Lucas.
Essa matéria da Revista Casa e Jardim pode interessar a quem, como eu, aprecia uma "pimentinha".
Só é preciso observar a questão do volume. A jaqueta por si só tem a modelagem menos ajustada, que somada ao blazer inevitavelmente engorda.
Ouro Preto faz hoje 300 anos! Repleta de história foi a primeira cidade brasileira a receber o título de Patrimônio Histórico e Cultural da Humanidade pela UNESCO. A antiga capital do estado de Minas Gerais é um dos expoentes máximos do barroco do Brasil. Nasceu com o nome de Vila Rica e só após a Independência - e devido ao ouro encontrado nos rios envolto em mineral que lhe dava um aspecto escuro - foi designada como Ouro Preto.
Tweed é a lã do casaquinho Chanel por excelência. Inventado na Escócia, usado por homens na caça e no esporte, pela mãos da mademoiselle ocupou o guarda roupa feminino. Com corte acinturado e saia combinando, no clássico tailleur, trazia um sopro de modernidade. Em épocas de maior sobriedade a frente se abriu, os botões sumiram e os ombros se estruturaram.
Os galões contrastantes no punho e na barra renovaram o casaquinho, ou casaqueto - como também é intitulado. De chapéu pillbox a atriz Romy Schneider era imagem da elegância perfeita no começo dos anos 60. A modelo Marisa Berenson fotografada numa mansão imponente, abraçada a um Rolls-Royce e vestindo ícones da maison Chanel é o retrato do clássico do clássico. A grife se aproxima perigosamente da decadência com o afastamento de Coco Chanel - ela faleceu em 1971. Sucessores não conseguem manter o nível e a jaquetinha famosa perde algo de seu charme.
Em 1983 encerrou-se a agonia da sucessão: o alemão Karl Lagerfeld, saudado como kaiser da alta moda, aceitou a incubência de comandar a grife e reiventou a Chanel com os mesmos clássicos elementos, aos quais ele deu fôlego renovado. Lagerfeld exagera nos ingredientes conhecidos - os botões dourados, o logotipo com a letra C - mas não enlouquece. Os ombros largos são a marca da década de 80. Já nos anos 90 a modelo Claudia Schiffer consagra a irreverência no desfile da grife misturando jaqueta Chanel com calça caqui e barriga de fora. A atriz Gwyneth Paltrow está na lista das estrelas que elegeram a grife para desfilar nos tapetes vermelhos.
Nicole Kidman contratada para anunciar um produto da marca (o perfume Chanel n° 5) tem à disposição as mais magnifícas criações da alta-costura, bem como o corpo perfeito para usá-las. Marta Suplicy não resite à chique combinação das cores da bandeira paulista, clássico atemporal da marca.
Seguindo a tendência atual de coroar peças de herança ilustre, a jovem atriz Emma Roberts optou por um casaqueto claro e curto - pérolas parecem ser companheiras perfeitas no look Chanel (e é naturalmente outro clássico!).
Chocolate quente cremoso
O vestido reto, com a barra logo abaixo dos joelhos, pode ser a alternativa para colocar a tendência em prática.*Modelos sequinhos e tecidos da estação - como o tweed - fizeram bonito nas passarelas.