terça-feira, 23 de setembro de 2014

Rio, Eu Te Amo - mais!

O filme Rio, Eu Te Amo vale ser visto pela sequência de lindas imagens apresentadas. 
A cidade maravilhosa é mesmo muito fotogênica - com vistas aéreas deslumbrantes! - e em nenhum dos outros filmes da franquia Cities of Love que eu me lembre, isso foi tão explorado (tenho pouca lembrança do filme "Paris, je t'aime" talvez tenha que vê-lo novamente...). Mas infelizmente, as histórias deixaram muito a desejar - pelo menos na minha opinião. E é cansativo às vezes. 
Tá bom que o filme "New York, I Love You" também não me impressionou muito - gostei da história dirigida por Brett Ratner, com atuações dos jovens Anton Yelchin, Olivia Thirlby e do veterano James Caan: tem o Central Park como cenário da noite inesquecível de um garoto em sua formatura ao lado de uma cadeirante que acabara de conhecer - o final da história surpreende.
*No filme Rio, Eu Te Amo, meu destaque é para a história dirigida e estreada pela libanesa Nadine Labaki que conta com a participação de um menino de rua, ("um talento de seis anos de idade, que atuou pela primeira vez") ao lado de Harvel Keitel: verdadeiramente divertida e emocionante!
No mais é um Rio que surge deslumbrante na tela: as praias famosas, as favelas, o centro histórico, compõem o mosaico recheado de grandes atores brasileiros e estrangeiros - and that's it! 
Algumas histórias e seus cenários:
"Quando não há mais amor", dirigida por John Turturro (que contracena com Vanessa Paradis) foi filmada na Ilha de Paquetá

Carlos Saldanha dirige Rodrigo Santoro e Bruna Linnzmeyer na história "Pas de Deux".  O belo Teatro Municipal não podia ficar de fora.

O diretor autraliano Stephan Elliott conta que partiu da sua própria história (de como conheceu seu marido) para criar "Acho que estou apaixonado" - no filme o romance acontece em uma escalada do costão do Pão de Açúcar.
A Estação Leopoldina é o cenário da história "O milagre", dirigida pela Libanesa Nadine Labaki conta ainda com a participação de Harvel Keitel - além do garoto estreante que é uma graça.
Em "Inútil Paisagem", de José Padilha,  o personagem de Wagner Moura voa de asa delta em torno da estátua e faz um "desabafo", usando o Cristo Redentor como interlocutor.